AnSBBR aplicado ao tratamento de água residuária de indústria metalúrgica: efeito da carga orgânica e da carga de choque
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01/11/2008 - 31/10/2009xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-sponsorship
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A preocupação com a qualidade de lançamento de um efluente está fundamentada não somente em atendimento a requerimentos legais, mas também em função dos prejuízos irreversíveis à qualidade da água, de um determinado manancial, que as descargas de águas residuárias, contendo altas concentrações de matéria orgânica, podem causar. Por outro lado, o alto impacto financeiro associado aos custos de lançamento de efluentes em redes coletoras públicas cresce diretamente com a elevação da carga orgânica. Tais fatores tomam a utilização de sistemas de tratamento um instrumento para aumentar lucratividade, competitividade e responsabilidade ambiental da empresa. A aplicação de reatores anaeróbios operados em bateladas sequenciais no tratamento de águas residuárias é apropriada para indústrias que lançam efluentes de forma intermitente ou atividades que geram efluentes apenas em algumas épocas do mês ou do ano, para indústrias que trabalham com padrões de lançamento muito restritivos ou com compostos de difícil degradação, para sistemas que visam ao reuso de águas residuárias ou de substâncias nelas dissolvidas e em trabalhos fundamentais que visem à elucidação de algumas transformações que ocorrem na degradação anaeróbia. A aplicação em escala industrial desta tecnologia ainda requer o conhecimento de fenômenos fundamentais e aspectos tecnológicos. Dentro desse contexto, esse estudo tem como escopo principal avaliar a aplicação de um reator anaeróbio operado em bateladas seqüenciais com biomassa imobilizada (AnSBBR) para tratamento de água residuária proveniente de uma indústria metalúrgica. A estabilidade e eficiência do reator serão analisadas em função (I) do aumento de carga orgânica imposta ao sistema, (II) da otimização da suplementação de alcalinidade ao afluente, (III) da estratégia de alimentação do reator, e (IV) da aplicação de cargas de choque. O sistema será operado em ciclos de 8 horas, a 30ºC e 400 rpm com variação de concentração do afluente de 500 a 3000 maDQO/L. (AU)